Até aqui notabilizando-se somente como actor – umas das suas mais recentes interpretações foi em “O Seu Irmão”, de Patrice Chéreau -, Eric Caravaca assina a sua primeira obra atrás das câmaras, que simultaneamente protagoniza.
“Le Passager” segue o regresso de um homem à sua terra natal, no interior de França, após a morte do irmão, onde será confrontado com figuras e acontecimentos da sua infância que foram determinantes para a relação que mantém com as suas origens.
“Le Passager” segue o regresso de um homem à sua terra natal, no interior de França, após a morte do irmão, onde será confrontado com figuras e acontecimentos da sua infância que foram determinantes para a relação que mantém com as suas origens.
Infelizmente, Caravaca estreia-se na realização com uma película demasiado hermética e monótona, muito por culpa da tépida personagem principal, que não permite que os secundários, bem mais interessantes, tenham o espaço que merecem.
Fosse a acção mais centrada em Jeanne, a dona do hotel que acolhe o protagonista, e sobretudo em Lucas, o adolescente protegido desta e a melhor personagem do filme (com uma sóbria interpretação do jovem Vincent Rottiers), e talvez “Le Passager” não deixasse um travo a projecto inacabado e hesitante, raramente capaz de envolver o espectador.
Fosse a acção mais centrada em Jeanne, a dona do hotel que acolhe o protagonista, e sobretudo em Lucas, o adolescente protegido desta e a melhor personagem do filme (com uma sóbria interpretação do jovem Vincent Rottiers), e talvez “Le Passager” não deixasse um travo a projecto inacabado e hesitante, raramente capaz de envolver o espectador.
E O VEREDICTO É: 2/5 - RAZOÁVEL
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