Após os sucessos de público e crítica de "Blade Runner" (de Ridley Scott), "Desafio Total" ("Total Recall", de Paul Verhoeven) e "Relatório Minoritário" ("Minority Report", de Steven Spielberg), outro conto de Philip K. Dick é adaptado ao grande ecrã.
Como todas as obras do autor, "Pago Para Esquecer" (Paycheck) suscita questões curiosas e pertinentes, em particular acerca da relevância da memória e da possibilidade de destruição desta, assim como da hipótese de prever o futuro e os riscos que tal poderá gerar. Encontramo-nos em território clássico da ficção científica, fértil em ideias inovadoras e entusiasmantes.
John Woo, cineasta conhecido por títulos como "A Outra Face" ("Face-Off") ou "Códigos de Guerra" ("Windtalkers"), orienta a narrativa de K. Dick para um filme que aposta em cenas de acção bem conseguidas e com doses de adrenalina q.b., seguindo a lógica narrativa dos habituais blockbusters de Hollywood.
Ben Affleck interpreta um engenheiro cuja memória é apagada após um período de três anos, durante o qual trabalhou na criação de um aparelho que possibilita prever o futuro. Uma Thurman acompanha-o enquanto típica namorada do protagonista, Paul Giamatti desempenha o atrapalhado fiel amigo e Aaron Eckart dá corpo ao vilão frio e calculista.
"Pago Para Esquecer" mistura acção, ficção científica, suspense e algum humor, e, mesmo não se tratando de um marco inesquecível dentro do género (tal título estará mais próximo do sofisticado e surpreendente "Relatório Minoritário"), tem ingredientes combinados de forma consistente para merecer destaque e ser visionado. Contrariamente à maioria dos filmes-de-acção provenientes de território norte-americano, esta proposta de John Woo não oferece somente o habituail e algo previsível concentrado de efeitos pirotécnicos, antes os utiliza para proporcionar uma experiência cinematográfica que pretende despoletar alguma reflexão por parte do espectador.
Um filme lúdico e pertinente.
Como todas as obras do autor, "Pago Para Esquecer" (Paycheck) suscita questões curiosas e pertinentes, em particular acerca da relevância da memória e da possibilidade de destruição desta, assim como da hipótese de prever o futuro e os riscos que tal poderá gerar. Encontramo-nos em território clássico da ficção científica, fértil em ideias inovadoras e entusiasmantes.
John Woo, cineasta conhecido por títulos como "A Outra Face" ("Face-Off") ou "Códigos de Guerra" ("Windtalkers"), orienta a narrativa de K. Dick para um filme que aposta em cenas de acção bem conseguidas e com doses de adrenalina q.b., seguindo a lógica narrativa dos habituais blockbusters de Hollywood.
Ben Affleck interpreta um engenheiro cuja memória é apagada após um período de três anos, durante o qual trabalhou na criação de um aparelho que possibilita prever o futuro. Uma Thurman acompanha-o enquanto típica namorada do protagonista, Paul Giamatti desempenha o atrapalhado fiel amigo e Aaron Eckart dá corpo ao vilão frio e calculista.
"Pago Para Esquecer" mistura acção, ficção científica, suspense e algum humor, e, mesmo não se tratando de um marco inesquecível dentro do género (tal título estará mais próximo do sofisticado e surpreendente "Relatório Minoritário"), tem ingredientes combinados de forma consistente para merecer destaque e ser visionado. Contrariamente à maioria dos filmes-de-acção provenientes de território norte-americano, esta proposta de John Woo não oferece somente o habituail e algo previsível concentrado de efeitos pirotécnicos, antes os utiliza para proporcionar uma experiência cinematográfica que pretende despoletar alguma reflexão por parte do espectador.
Um filme lúdico e pertinente.
E O VEREDICTO É: 3/5 - BOM
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