Ao quinto dia, na pasada segunda-feira, o IndieLisboa obteve uma forte adesão do público em várias sessões, desde o início da tarde até ao fim da noite. O documentário «Born Into Brothels» foi, sem dúvida, um dos filmes mais concorridos do dia, enchendo a sala do Fórum Lisboa e salientando-se já como um pequeno fenómeno (o filme já tinha sido exibido no primeiro dia do festival, e ainda assim voltou a registar muitos espectadores).
«Infernal Affairs III» (na foto abaixo) encerrou a trilogia de culto em mais uma sessão que, se não esgotou, esteve perto disso, o que confirma que esta saga poderia ter uma próspera passagem pelo circuito comercial português.
«Adriana», de Margarida Gil, a única longa-metragem portuguesa presente no IndieLisboa, foi alvo de grande curiosidade dos espectadores, que acederam em massa ao Fórum Lisboa e proporcionaram mais uma sessão muito concorrida. O filme agradou a uma faixa considerável da audiência (a mim, nem por isso), que não se cansou de o aplaudir não só no fim mas também durante a exibição, gerando ainda risos bastante audíveis e recorrentes.
Para além destas três obras, a programação do dia incluiu mais títulos do novo cinema argentino («Cabeza de Palo», «Caja Negra» e «Sábado»), novas séries de curtas-metragens e a reexibição de algumas obras em competição, como «4», «Folie Privée» e «Aaltra» (este atípico road movie é, de momento, o líder da votação do público) e da secção observatório («Família Rodante»).
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