segunda-feira, abril 25, 2005

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Inserindo algumas das novidades da programação – como o Indie Júnior -, o quarto dia da segunda edição do IndieLisboa concedeu um considerável realce às curtas metragens (tanto às da secção Competição como às do Observatório), assim como a mais alguns títulos do Herói Independente, dedicado ao novo cinema argentino, representado ontem por «Los Rubios», «Estraño» e «Modelo 73».
Este último, a primeira longa-metragem de Rodrigo Moscoso, narra as experiências de um grupo de três amigos adolescentes, desde os episódios com o seu carro novo, um Chevy Modelo 73, até aos problemas de relacionamento com as suas namoradas. Suficientemente simpático, embora um pouco ingénuo, o filme não esconde as limitações do orçamento e a irregularidade do elenco.

«Los Muertos», de Lisandro Alonso, foi outra das obras argentinas (em co-produção coma Espanha) do dia, inserida nas Sessões Especiais, que destacaram ainda a segunda parte da saga «Infernal Affairs» - muito concorrida, a confirmar o carisma da trilogia - e a ante-estreia de «Thumbsucker», de Mike Mills, realizador com experiência na área dos videoclips e considerado já uma das mais promissoras vozes do novo cinema independente norte-americano.

«Sund@y Seoul», do coreano Oh Myung-hoon, e «Dias de Santiago», do peruano Josué Méndez, foram as duas películas em competição, e «AE Fond Kiss», o novo drama de Ken Loach, foi novamente exibido.

Nos intervalos dos filmes, os cinéfilos e curiosos presentes tiveram mais uma oportunidade de passar pelo Bar Indie, local recomendado para descansar e trocar opiniões, ou pelo Playground FNAC, espaço onde estão disponíveis as obras que concorreram a esta edição do festival mas que, por algum motivo, não foram escolhidas. O arquivo inclui curtas e longas-metragens de múltiplos géneros e origens geográficas, como «Strange Little Girls», uma curta da britânica Savina Dellicour que segue as peripécias de duas adolescentes na noite londrina, cujas situações e ambientes não andam muito distantes dos domínios do drama indie «Treze – Inocência Perdida», de Catherine Hardwicke.

6 comentários:

Anónimo disse...

Ainda não tive tempo para passar por lá :(. Onde é que arranjas tempo para lá ir :P lol?

Cumprimentos cinéfilos

gonn1000 disse...

LOL...Basicamente, vou para lá ao fim da tarde, logo depois de sair do emprego, e regresso a casa pela noite dentro. O pior é dormir só 5 horas por noite há quase uma semana, mas pronto...

Fica bem ;)

Anónimo disse...

LOL, sendo assim acho que estás a fazer um bom trabalho :)!

Cumprimentos cinéfilos

Anónimo disse...

É a paixão pelo cinema + espírito voluntário.

E dá os seus frutos invejáveis!!!!!! :)

Deixa eu ir viver prái k já te roubo o lugar!!(just kidding:)

Cumprimentos[]

gonn1000 disse...

sOlo: Então obrigado ;)

gravepisser: Podias era ir pensando em organizar um IndieMadeira. Mas és um cinéfilo ou não, afinal??? LOL...

Anónimo disse...

Pois:) Mas a verdade é que com o cheirinho do ano passado da I Mostra Internacional de Cinema do Funchal, agora está previsto para este ano o Festival Internacional de Cinema do Funchal MADEIRA 2005!!! Não tenho de me mexer:) Mas não chega.. Aqui na Madeira há apenas uma sala alternativa e acredita que nem há três semanas está aberta. Isto está tudo massificado:( No que diz respeito a oferta cinematográfica alternativa.. somos uns tristezinhos por enquanto. Mas, acredito na mudança.. ou na minha mudança para aí:) Cumprimentos[]