À semelhança do que ocorreu em relação a Outubro, alguns bloggers (Paulo Costa, gonn1000, Francisco Mendes, dermot e Knoxville, o autor da iniciativa) voltaram a reunir as suas classificações a algumas das estreias do mês. Acima fica a tabela de Novembro, agora com a salutar colaboração feminina da H. e da Wasted Blues. É bom ver que a diferença de gostos e sensibilidades não invalida a participação num projecto comum, venham mais filmes :)
quinta-feira, novembro 30, 2006
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8 comentários:
Li algures,não lembro onde, que esta adesão quase unanime de alguma crítica ao filme do Scorsesse é um bocado simplista e amnésica.Concordo. Não dá para classificar um filme com cinco estrelas (obra-prima, excelente, etc..)que é,apesar de todas suas qualidades,é um remake.E nem entro naquela discussão burra da atribuição de estrelas como selo de qualidade a um determinado filme. Claro que isso é arbitrário e idiossincrático. Mas um filme nunca pode ser uma obra-prima se é uma releitura de algo que ja foi feito antes.Ou elucidem-me o verdadeiro significado de uma obra-prima. Um Abraço.
Bem, talvez essa quase unanimidade se deva ao facto dos últimos filmes do Scorsese terem sido algo desapontantes, e este talvez saia mais beneficiado do que merecia na comparação. Quanto à questão de ser um remake, acho que isso não invalida que um filme possa ser brilhante, mas admito que era capaz de ter gostado mais de "The Departed" se não tivesse visto "Infernal Affairs" (a comparação é inevitável). De qualquer forma, obra-prima ou não (e eu acho que não), é dos melhores filmes em cartaz.
Pior estou eu que, por ter visto e gostado de Infernal Affairs, ainda não tive coragem para entrar numa sala de cinema com "The Departed".
Ah, mas podes ir sem receios que a versão não fica a dever muito ao original ;)
Mas ter cinco estrelas não significa ser uma obra-prima (pelo menos, respondendo por mim). Significa antes que é um filme imperdível, a ver pelos mais variados motivos, que não me apetece agora estar a falar (mas que já falei deles no meu blogue).
Além do mais, fazer um remake que seja tão bom ou melhor que o original é uma tarefa quase herculea e por isso tão rara.
Sim, para ser uma obra-prima terá de ter as cinco estrelas, mas nem todos os que têm cinco estrelas são obras-primas (mas também não andarão assim tão longe disso).
Achei que o remake do Scorsese não fica muito atrás do original, mas não alcança o seu nível em alguns aspectos (na construção da personagem de Matt Damon, por exemplo).
Também vais ao encontro de blogues de cinema, Gonçalo?
Gostava, mas não sei se terei disponibilidade.
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