Nova proposta de animação da Dreamworks, que gerou há meses o mediano "Madagáscar", "Pular a Cerca" (Over the Hedge) alia às obrigatórias doses de humor uma vertente de mensagem ecológica, apostando num argumento simples mas com uma curiosa sátira ao consumismo.
A premissa parte do final da hibernação de um grupo de animais de um bosque, que ao acordarem se surpreendem quando percebem que o local onde sempre viveram começa a ser ocupado por estranhos e inesperados vizinhos.
A premissa parte do final da hibernação de um grupo de animais de um bosque, que ao acordarem se surpreendem quando percebem que o local onde sempre viveram começa a ser ocupado por estranhos e inesperados vizinhos.
Um amigo recente, o guaxinim RJ, explica-lhes que as suas novas companhias são uns seres conhecidos como "humanos" e desde logo causa entusiasmo ao apresentar as potencialidades que estes oferecem, nomeadamente os tentadores e ilimitados armazenamentos de comida.
Contudo, esta auspiciosa descoberta será marcada por episódios conturbados, uma vez que os planos de RJ são mais obscuros do que este dá a entender, e embora a tartaruga Verne, líder do grupo, suspeite das suas intenções, todos os elementos não hesitam em apoiar o novo membro.
Tim Johnson e Karey Kirkpatrick conseguem aqui uma obra que não traz nada de novo à linguagem da animação digital mas não deixa por isso de ser uma agradável surpresa, valendo pelo argumento imaginativo q.b., pelas personagens suficientemente divertidas e algumas sequências carregadas de uma energia contagiante, disparando gags que se adequam tanto ao público infantil como ao adulto.
Explorando por um lado a habitual temática dos laços de amizade e da importância da família a par de questões actuais como a protecção do ambiente ou o materialismo, "Pular a Cerca" tem ainda como mais-valia o sólido trabalho de vozes (a cargo de nomes como Bruce Willis, Steve Carell ou Nick Nolte), e se dificilmente ficará como um marco na animação é, pelo menos, um dos filmes mais divertidos de 2006, que entretém sem insultar a inteligência do espectador.
Contudo, esta auspiciosa descoberta será marcada por episódios conturbados, uma vez que os planos de RJ são mais obscuros do que este dá a entender, e embora a tartaruga Verne, líder do grupo, suspeite das suas intenções, todos os elementos não hesitam em apoiar o novo membro.
Tim Johnson e Karey Kirkpatrick conseguem aqui uma obra que não traz nada de novo à linguagem da animação digital mas não deixa por isso de ser uma agradável surpresa, valendo pelo argumento imaginativo q.b., pelas personagens suficientemente divertidas e algumas sequências carregadas de uma energia contagiante, disparando gags que se adequam tanto ao público infantil como ao adulto.
Explorando por um lado a habitual temática dos laços de amizade e da importância da família a par de questões actuais como a protecção do ambiente ou o materialismo, "Pular a Cerca" tem ainda como mais-valia o sólido trabalho de vozes (a cargo de nomes como Bruce Willis, Steve Carell ou Nick Nolte), e se dificilmente ficará como um marco na animação é, pelo menos, um dos filmes mais divertidos de 2006, que entretém sem insultar a inteligência do espectador.
E O VEREDICTO É: 3,5/5 - BOM
8 comentários:
És tão critico de coisa alguma como o Richard Nixon era comunista.
Grato pela opinião sincera, volte sempre (de preferência de forma não-anónima).
adorei quando eles planeavam o ataque ao jardim:
"as armadilhas estao aqui, aqui e aqui.... aqui, aqui, aqui e aqui... aqui, aqui e aqui..."
LOL sim, esse foi um dos muitos bons gags do filme :)
Nao vi ainda o filme, mas o que eu acho fantástico nestas animacoes mais recentes é o empenho dos actores que dao voz às personagens: em tempos pedia-se ao zé da esquina para fazer a dobragem, agora convidam-se grandes vedetas que dao grandes interpretacoes. Nao teria sido mal pensado nomear o R. Williams para um óscar pela voz do génio de Aladino.
Aqui são também um dos trunfos. Preciso de rever o "Aladino", há uns anos (já não tão poucos quanto isso) via-o quase uma vez por semana lol
Sim... ARABIAN NIIIIIIIIGHTS...
Like Arabian days
More often than not
Are hotter than hot
In a lot of good ways...
Oh as recordacoes ehehe.
Er... eu tinha o VHS da versão brasileira :S
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