Após uma semana de pousio (que pareceu ter durado um mês, mas isso é assunto para outro post), este blog retoma agora a actividade, e o primeiro destaque vai para o novo álbum dos Placebo, "Meds", que é editado hoje.
Infelizmente, o quinto disco de originais do grupo de Brian Molko não está à altura de nenhum dos anteriores, reforçando a repetição de fórmulas que "Sleeping With Ghosts" já evidenciava. "Because I Want You", o primeiro single, é prova disso, apresentando uns Placebo iguais a si próprios, embora canções como "One of a Kind" ou "In the Cold Light of Morning" exibam alguma frescura e vitalidade.
Infelizmente, o quinto disco de originais do grupo de Brian Molko não está à altura de nenhum dos anteriores, reforçando a repetição de fórmulas que "Sleeping With Ghosts" já evidenciava. "Because I Want You", o primeiro single, é prova disso, apresentando uns Placebo iguais a si próprios, embora canções como "One of a Kind" ou "In the Cold Light of Morning" exibam alguma frescura e vitalidade.
Outro dos bons momentos do álbum é "Song to Say Goodbye", cujo vídeo roda ali no canto superior direito e é dirigido por Michel Gondry, o realizador do brilhante "O Despertar da Mente". A escolha do cineasta prova que a banda sabe requisitar boas companhias - VV, dos The Kills e Michael Stipe, dos R.E.M., participam no disco -, mas isso não é suficiente para disfarçar o sabor a mais do mesmo, que não chega a ser desagradável mas também não é especialmente cativante.
A propósito do lançamento de "Meds", a revista francesa Les Inrockuptibles apresentou a primeira de uma série de edições especiais sobre nomes marcantes do rock e afins, dedicada aos Placebo, que inclui 100 páginas de entrevistas, biografias e críticas. Um excelente documento, altamente recomendado para fãs e curiosos, elaborado por uma publicação que sabe do que fala e que apoiou a banda desde o início.
A propósito do lançamento de "Meds", a revista francesa Les Inrockuptibles apresentou a primeira de uma série de edições especiais sobre nomes marcantes do rock e afins, dedicada aos Placebo, que inclui 100 páginas de entrevistas, biografias e críticas. Um excelente documento, altamente recomendado para fãs e curiosos, elaborado por uma publicação que sabe do que fala e que apoiou a banda desde o início.
23 comentários:
qd o ouvi pela 1ª vez pensei que eles tinham perdido a cabeça, depois de o ouvir muitas vezes,a cho que é um álbum muito bom e interessante. Sei que gostas do Black Market Music, mas para mim este álbum é substancialmente melhor que o BMM
Finalmente estás de volta!! Parecia um exílio interminável... daqueles tipo antes do 25 Abr, LOLL. Espero que tenha corrido tudo bem. :)
Sobre os Placebo, ainda ontem falava no tema: sinceramente acho que não vou gastar uns €€ neste álbum...
Hugzz parisienses
Lily Strange: Concordo que melhora com várias audições, mas não acho que seja muito bom nem melhor do que o "Black Market Music". Grande parte dos temas parecem lados-b e no geral o disco pouco traz de novo.
Kraak/Peixinho: Pois, perdi um certo jantar com direito a bolo e tudo, mas o exílio valeu e pena, embora tenha sabido a pouco. Também não tenciono comprar o disco, apesar de ter comprado todos os outros dos Placebo.
Bem vindo!!!
Confesso que não estou nada curiosa para ouvir o disco novo deles...temo que será "mais-do-mesmo".....
Obrigado :)
Pois, é precisamente isso, e apesar de ser um disco que se ouve bem esperava mais da banda. Enfim, há bem pior...
Gonçalo, como sabes tb eu sou um fâ de Placebo e concordo com a tua análise. OS Placebo não sabem fazer má música, mas ao contrário do brilhante e melancólico Withou You I'm Nothinh ou do multifacetado e excelente Black MArket Music, este MEDS, sabe a pouco. Não é mau, é apenas regular, talvez um pouco insosso, refrões fortes mas nenhum tema acima da mediania. Esperava mais, mas Placebo é sempre Placebo..Brian MolKo com a sua voz magnífica e são 3 grandes músicos vão porventura me fazer deslocar ao super bock super rock para os ver ao vivo...
Cumprimentos,
Sérgio Lopes
Eu gosto de placebo, quando for à FNAC, vou ouvir este albúm!!
Sérgio Lopes: Concordo contigo, é um disco demasiado mediano, bem abaixo dos magníficos "Without You I'm Nothing" e "Black Market Music". E sim, os Placebo são o único motivo pelo qual talvez me desloque ao SBRS, pelo menos tendo em conta os nomes do cartaz que foram revelados até agora.
missixty2000: Fazes bem, mas sinceramente acho que ficas melhor servida com qualquer um dos anteriores, em especial "Without You I'm Nothing" e "Black Market Music".
Super Bock lá estarei. Apesar de não serem a minha atracção principal. Acima estão Deftones e principalmente TOOL! Será certamente um dos superiores momentos que o nosso país festivaleiro receberá no presente ano. O tão ansiado regresso após o melhor concerto que o país teve o privilégio de albergar nos últimos anos, aquando do Ozzfest no Restelo.
Nem os Deftones nem os Tool me seduzem muito, embora não desgoste do disco "White Pony", dos primeiros. A ir, será só mesmo pelos Placebo, que me deixaram boas recordações quando os vi no Coliseu há uns anos.
Bem-vindo de volta, Gonçalo :)!
Quanto ao novo albúm dos Placebo...devo confessar que ainda não vi, mas se só foi lançado hoje acho que tenho uma boa desculpa :P!
Abraço
Também não me convenceu totalmente. Uns Placebo pouco inspirados que se foram colar muito ao álbum anterior. Contudo destaco a excelente "Meds" e "In the cold light of the morning".
SOLO: Obrigado :)
Ah, basta passares por qualquer loja de discos que dás logo com ele, aí não tens desculpa :P
Fica bem
Joana C.: Pois, e o álbum anterior também já não era propriamente do melhor que a banda fez... As canções que referes, no entanto, ainda valem a pena.
só para dar uma breve opinião, não acho q este album traga mais do mesmo e mesmo que trouxesse, não vejo problema nenhum nisso. acho q ficava doente se eles mudasssem e tentassem imitar a "trend" de interpol, bloc partys e companhia que se faz sentir actualmente em td o q é banda recente.
acho este album mto bom. está ao nível dos 2 últimos, ainda não arrisco dizer que está superior porque ainda só o ouvi pela primeira vez ontem, mas qt mais o ouço mais gosto. é um grande álbum e recomendo vivamente a edição especial com o DVD, nem que seja pela actuação da "if only tonight we could sleep" com os cure.
o grande problema é que toda a gente que conheço ouviu o cd pela primeira vez com grande negativismo devido ao single "Because i want you" que na minha opinião é das piores músicas de placebo. recomendo que o ouçam sem preconceitos e que esqueçam todas as criticas q ouviram até agora e o julguem apenas pelo que ele é, o 5º album de uma banda com 11 anos.
O problema é que, embora não se colem aos Bloc Party, Interpol e afins, repetem o que já fizeram, e com resultados menos convincentes. "Because I Want You" é um claro exemplo disso, e apesar do disco ter algumas canções mais interessantes fica abaixo de qualquer um dos anteriores. Por enquanto ainda resulta, mas se continuarem sem inovar não prevejo nada de bom...
Ainda é bom, sim, mas não tanto como se esperaria dos Placebo :(
o single "because i want you" é a pior música do album, para mim. o resto do album é fantástico.
Pois é, mas há mais algumas fraquinhas. Fantásticas é que nem por isso, digo eu...
Pois, não acho um mau disco, apenas faz falta um pouco de inovação, depois de "without you i'm nothing" parece que estão a querer gravar sempre o mesmo disco...
no entanto "A song to say goodbye" está lá em cima juntamente com outros clássicos da banda.
É um bom single, melhor do "Because I Want You", mas serei só eu a achar que soa um bocado a Coldplay (quando estes soam a U2)?
Ainda bem que encontraste, então. Se gostas deste álbum recomendo todos os anteriores (em especial "Without You I'm Nothing" e "Black Market Music") e o DVD "Soulmates Never Die". Bons sons :)
Este novo registo dos Palcebo desiludiu-me imenso, tem albumas boas canções (como o single «song to say goodbye»), mas não são assim tantas, no disco povoa uma grande sensação de déja vu, e para ouvir o melhor dos Placebo vou ouvir um «Without you I'm nothing».
Percebo-te, mas ainda assim é um disco audível e com pontos de interesse, desde que não se espere muito (e eu dos Placebo espero sempre bastante).
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