“A Jóia da Família” (The Family Stone), de Thomas Bezucha, chama desde logo a atenção pelos nomes carismáticos e talentosos que integram o seu elenco - como Sarah Jessica Parker, Diane Keaton, Claire Danes ou Luke Wilson -, e o facto de se tratar de uma comédia dramática e algo negra sobre as relações familiares desperta alguma curiosidade, uma vez que o tema, apesar de já muito explorado, é sempre material para retratos com potencial.
Infelizmente, após o visionamento do filme o que se constata é que este vale mesmo quase só pelos actores, uma vez que o argumento desaproveita uma premissa com algum interesse.
Infelizmente, após o visionamento do filme o que se constata é que este vale mesmo quase só pelos actores, uma vez que o argumento desaproveita uma premissa com algum interesse.
Sarah Jessica Parker interpreta Meredith, uma mulher cosmopolita e bem-sucedida que vai finalmente ser apresentada aos seus futuros sogros durante o jantar de Natal da família Stone, mas ao chegar a casa destes apercebe-se que as reacções à sua presença se tornam cada vez mais hostis e indelicadas, aumentando o seu já considerável nervosismo e tornando este primeiro contacto num concentrado de episódios embaraçosos.
“A Jóia da Família” aparenta, ao início, ser um filme suficientemente entusiasmante, mas aos poucos vai perdendo o fôlego por apresentar personagens que nunca chegam a convencer, situações forçadas e inverosímeis, uma mistura pouco coesa de drama e comédia e, sobretudo, cenas de um gritante moralismo, que levam a que a película se espalhe ao comprido quando tenta abordar assuntos polémicos e mediáticos como a homossexualidade (que dificilmente poderia ser tratada de uma forma mais politicamente correcta e manipuladora).
As supostas cenas de humor pisam demasiadas vezes o ridículo – embora haja alguns gags bem conseguidos - e enquanto drama o filme é bastante light e superficial, ancorando-se em personagens sem grande densidade.
Como os desempenhos dos actores são globalmente seguros e o ritmo da narrativa, assim como a realização, são geridos com competência, “A Jóia da Família” não se torna numa obra desagradável, mas no final a sensação que fica é sobretudo um misto de indiferença (por não se encontrar aqui nada de novo ou memorável), incredulidade (devido às abruptas reviravoltas amorosas, que só acontecem mesmo nos filmes) e alguma simpatia (pelas cenas entre Sarah Jessica Parker e Luke Wilson, ou por Rachel McAdams voltar a evidenciar, depois de "Red Eye" ou "Os Fura-Casamentos", que é uma das jovens actrizes mais luminosas de Hollywood).
“A Jóia da Família” aparenta, ao início, ser um filme suficientemente entusiasmante, mas aos poucos vai perdendo o fôlego por apresentar personagens que nunca chegam a convencer, situações forçadas e inverosímeis, uma mistura pouco coesa de drama e comédia e, sobretudo, cenas de um gritante moralismo, que levam a que a película se espalhe ao comprido quando tenta abordar assuntos polémicos e mediáticos como a homossexualidade (que dificilmente poderia ser tratada de uma forma mais politicamente correcta e manipuladora).
As supostas cenas de humor pisam demasiadas vezes o ridículo – embora haja alguns gags bem conseguidos - e enquanto drama o filme é bastante light e superficial, ancorando-se em personagens sem grande densidade.
Como os desempenhos dos actores são globalmente seguros e o ritmo da narrativa, assim como a realização, são geridos com competência, “A Jóia da Família” não se torna numa obra desagradável, mas no final a sensação que fica é sobretudo um misto de indiferença (por não se encontrar aqui nada de novo ou memorável), incredulidade (devido às abruptas reviravoltas amorosas, que só acontecem mesmo nos filmes) e alguma simpatia (pelas cenas entre Sarah Jessica Parker e Luke Wilson, ou por Rachel McAdams voltar a evidenciar, depois de "Red Eye" ou "Os Fura-Casamentos", que é uma das jovens actrizes mais luminosas de Hollywood).
E O VEREDICTO É: 2,5/5 - RAZOÁVEL
11 comentários:
Não achei piada à apresentação do filme. Comprova-se pela tua análise. Am I right?
Hugzz
Pois, piadas há algumas lá pelo meio, mas nada que mereça a deslocação (pelo menos tendo alternativas mais interessantes em cartaz). Bons filmes :)
Yup, havia realmente propostas mais interessantes em cartaz. É por isso que este filme me escapou. Enfim, fica para DVD :).
Abraço
Sim, podes vê-lo no próximo Natal, não me parece uma prioridade :)
Vê-se, mas não deixa grande marca...
Acho que não vou ver, por causa da Sarah Jessica Parker. Detesto a senhora, representa tudo o que Hollywood tem de mais rasca. Esteve menos mal no Sexo e a Cidade, mas nesse caso o source material era tão interessante, que a série dificilmente poderia ter corrido mal.
Este fds tenho 2 filmes em agenda: o novo do Michael Haneke e o Orgulho e Preconceito (esperemos que seja, pelo menos, tão bom como a série da BBC).
Até simpatizo com a Sarah, e aqui nem vai mal.
Não simpatizei foi tanto com o novo do Haneke, que me parece francamente dispensável, e o próximo que vou ver deve ser o do Woody Allen.
Grande poster! Quase como que uma ilusão de óptica, faz-nos observar novamente Hum...
Pena que não corresponda a um grande filme :(
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