sábado, novembro 19, 2005

DANCING QUEEN

Embora ache que não é tão bom como "Ray of Light", "Music" ou "American Life", "Confessions on a Dance Floor", o mais recente álbum de Madonna, é ainda assim estranhamente viciante e resistente a múltiplas audições, já que me tem acompanhado em loop constante ao longo da semana.

Sim, pode não trazer nada de novo, voltando a insistir num french touch que já tinha dominado parte de "Music", mas pelo menos é pop muitíssimo eficaz e contagiante, coisa que se faz pouco hoje em dia. Além disso, a "Hung Up" é das raras canções decentes que se ouvem nas estações de metro. Mal empregada, no meio de Ritas Guerras (brrr... spooky), Xutinhos (the pain!! the horror!!!) e afins...

Parece-me que o disco ainda vai continuar a ser, durante algum tempo, o tema dominante de discussões no messenger com O Emissor e ahelenadetroia (cuja opinião está bem próxima da minha).

A rainha (da pop) não está morta, viva a rainha!

17 comentários:

Spaceboy disse...

Viva a Rainha! Tenho ouvido muito o disco e é mesmo viciante. O «Hung Up» é dos singles pop mais viciantes do ano, sem dúvidas.

Joana C. disse...

Apesar de não o achar genial como o Ray of Light, acho-o bem melhor que o Music e American Life. Este "Confessions..." é completamente viciante, não há quebras de ritmo e as músicas estão quase todas ao mesmo nível (nível esse muito bom, na minha opinião).
O regresso de Madonna às raízes (a pista de dança) não poderia ter sido melhor :D

gonn1000 disse...

Spaceboy: O single não se esgota ao fim de uma ou duas audições, o que é uma sorte, tendo em conta que se ouve em todo o lado lol

Joana C.: Sim, o ritmo é muito bem gerido, mas ainda assim acho que o disco está um pouco abaixo do "Music" e "American Life" (e do "Ray of Light", claro).

nel colaça disse...

A versão extended é simplesmente fabulosa! Dá uma pica e uma vontade de puxar pelos graves...
Sem dúvida uma grande produSOM.

gonn1000 disse...

Sim, como disse o Spaceboy, é um dos singles mais viciantes do ano...

Dark Electronic disse...

E viva a dance music!!

Este cd está um must! Muito rápido, muito divertido, muito ene´rgético! Like a true Dj-Set!

gonn1000 disse...

Concordo, tomara muitos dj sets serem assim tão energéticos e divertidos.

Anónimo disse...

não desgosto, nem gosto, fico.me pelo meio :) ...prefiro o "ray of light" ou o "music"...

gonn1000 disse...

Também eu, mas mesmo assim ainda é um bom disco...

Nic disse...

de salientar tambem a excelente campanha de promocao e lancamento... line by line she hooked all of us, she did it again!

gonn1000 disse...

É verdade, but she always does. Fica bem :)

Flávio disse...

A Madonna pode ser uma rameira e não ter voz, mas é esperta como um demónio. Tem carisma, é perfeccionista, sabe rodear-se de excelentes colaboradores e conhece as necessidades do seu público.

gonn1000 disse...

Nem mais... Quanto ao rameira, não comento, mas a voz não é, de facto, das melhores.

magnolias_forever disse...

É de facto "estranhamente viciante"!! Para mim é sem dúvida um excelente albúm. Um pouco na onda de MUSIC mas a meu ver bastante melhor! Viva a Rainha!

Cumps.

gonn1000 disse...

Sim, é ainda mais dançável do que "Music", com uma energia de tirar o fôlego, mas não creio que seja melhor.

Anónimo disse...

É por estarmos sempre a desfazer do 'Português' e enaltecer o 'Estrangeiro' que somos o Terceiro Mundo. Nem conseguimos tentar. É uma tristeza comparar negativamente o vozeirão da Rita Guerra com a vozinha da Madonna. Ou seja que só conta a produção que lembrou-se fazer uma música em cima de um tema dos ABBA. Sem desprimor para a Madonna porque ela de facto é uma Show woman mas não digam mal do 'Português' só por dizer.

gonn1000 disse...

Não digo mal do português só por dizer. Sim, por acaso disse que não gostava de Rita Guerra e Xutinhos porque era o que se ouvia nas estações de metro há umas semanas, mas lá por isso também posso dizer que não gosto de James Blunt ou Daniel Powter, por exemplo, que também já ouvi por lá.
E é melhor nem comparar as músicas de telenovela da Rita Guerra às da Madonna, que pode não ter uma grande voz mas é muito mais ecléctica e inventiva nas sonoridades a que recorre nos discos. Além disso, pode gabar-se de nunca ter colaborado com o Beto (isso sim, seria uma tristeza).